Em 8 de maio de 1982, os fãs de todo o mundo assistiram, chocados, à batida de Gilles Villeneuve na final do Grande Prêmio da Bélgica, que levou à sua morte. O incidente ocorreu na curva Les Combes, onde o piloto perdeu o controle do carro em alta velocidade e saiu voando, colidindo com as barreiras de proteção. Ainda que tenha sido transportado ao hospital, Villeneuve não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois.

O acidente de Gilles Villeneuve foi um dos mais tristes e chocantes na história do automobilismo. O piloto canadense tinha apenas 32 anos, mas já tinha uma enorme legião de fãs por todo o mundo e era conhecido por sua personalidade apaixonada e sua destreza nas pistas. Ele havia se qualificado para a primeira fila no GP da Bélgica de 1982 e seu carro, a Ferrari 126C2, era um dos mais rápidos da categoria.

Villeneuve havia se envolvido em vários acidentes ao longo da temporada de 1982, o que o deixava frustrado e ansioso por um bom resultado. No entanto, a chuva forte que caía sobre o circuito de Spa-Francorchamps tornava a corrida ainda mais desafiadora, e muitos pilotos tiveram que abandonar a competição devido a problemas mecânicos ou acidentes.

Quando o carro de Gilles Villeneuve colidiu com as barreiras de proteção, o impacto foi extremamente violento. Ainda assim, a equipe médica conseguiu removê-lo do carro e transportá-lo para o Hospital Universitário Saint-Pierre, em Bruxelas. Mas o estado de saúde de Villeneuve era muito grave, e ele acabou falecendo algumas horas depois.

A morte de Gilles Villeneuve foi um dos momentos mais tristes e emocionantes da história da Fórmula 1. O piloto continua sendo lembrado e homenageado até hoje, sendo um dos grandes nomes que marcaram a história do esporte. Sua personalidade apaixonada e sua habilidade nas pistas deixaram uma marca indelével na categoria e inspiraram gerações de jovens talentos.

Assim, a morte de Gilles Villeneuve não foi apenas uma tragédia, mas também um legado, uma inspiração para os futuros pilotos e fãs da Fórmula 1. Hoje, a Ferrari mantém vivo o espírito do piloto canadense, mantendo sua memória presente em todas as corridas e campeonatos, e mostrando que, ao contrário do que se possa imaginar, alguns legados não passam.